El fado es un canto urbano y algo tabernario que nació el el siglo XIX, no se sabe bien cómo ni por qué. Aunque existen también los fados alegres, desenfadados e irónicos, el más conocido es el que está lleno de melancolía y desgarro emocional.
Hemos elegido para homenajearlo uno de los fados más hermosos: Estranha forma de vida, y en la voz de su autora, la más grande fadista: Amalia Rodrigues (1920 c.-1999), la única mujer cuyos restos reposan en el Panteón Nacional de Lisboa (Iglesia de Santa Engracia).
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes aonde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.
Letra e música: Alfredo Duarte e Amália Rodrigues
1 comentario:
Lindo blog, linda Lisbom,lindo o fado....
graciñas
Estelinha
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